
Com provas dadas por diversos paleontólogos, os quais encontraram fósseis com aproximadamente 165 milhões de anos na China e na Mongólia, pensa-se que as salamandras estão entre os habitantes mais antigos do planeta. Na antiguidade clássica as salamandras já eram aludidas pelo homem.

Vejamos como as descreveu Gaius Plinius Secundus, um nobre romano, cientista e historiador que morreu na erupção do Vesúvio em 79 D.C, o qual à posteriori havia de ficar conhecido por Plínio, O Velho: …é um animal similar ao lagarto em formato, com o corpo todo estrelado…nunca é visto a não ser sob chuva forte e desaparece assim que o tempo melhora... Tal descrição é plausível se tivermos em conta a aparência e o comportamento da salamandra comum ou salamandra de fogo, Salamandra salamandra.

Ainda hoje se crê que as salamandras podem viver no meio do fogo, pois é usual ver estes animais a abandonar os troncos quando estão a arder. Além disso, o facto de terem uma coloração invulgar foi decisivo para a sua conotação como animais demoníacos. Esta crença remonta à Idade Média e ainda hoje persiste o medo e a repugnância por estes animais embora não existam razões para tal.

As salamandras tiveram, na antiga medicina, uma grande reputação, pois as suas cinzas eram utilizadas na cicatrização de úlceras. Nos nossos dias ainda são consideradas nalguns sítios excelentes vermífugos e, noutros locais, como antídotos para curar feridas produzidas pelo veneno das serpentes.
Fotos
1ª Salamandra salamandra
2ª Salamandra salamandra fastuosa
Fonte: Naturlink
Sem comentários:
Enviar um comentário